sábado, 16 de janeiro de 2016

Playoffs - NFC

Vamos começar nossa passagem pelos playoffs na NFC. Será que alguém evitará o tricampeonato dos Seahawks?

- Arizona Cardinals vs Green Bay Packers - um jogaço. A partida será em Arizona, no University of Phoenix Stadium, onde os Cardinals ganharam 6 partidas e perderam 2. A equipe da casa foi a segunda melhor da NFC (13-3), atrás apenas do Carolina Panthers (15-1). Mas, numa partida de playoff, nada disso contra. Jogar em casa, ter melhor campanha, não é garantia de vantagem. Provando isso, no Wild Card, todos os times que jogaram em casa foram eliminados (Redskins, Vikings, Texans, Bengals). Cardinals e Packers se enfrentaram na semana 15 em Glendale (AZ) e foi um jogo muito eficiente do Arizona. Aaron Rodgers foi sacado 8 vezes. Aliás, a linha ofensiva do Green Bay tem sido um problema. Muitas contusões que levaram a improvisos que não deram certo. Para essa jogo, o LT David Bakhtiari poderá voltar, o que deve ser um alívio, mas ainda é apenas uma possibilidade. Qualquer QB precisa de um mínimo de tempo para fazer suas jogadas, seja ele Tim Tebow ou Joe Montana, e quando a linha não ajuda, a coisa fica feia, principalmente no GB onde o jogo corrido não é lá dos melhores. Já para os Cardinals, a temporada foi boa. Carson Palmer jogando em alto nível, a defesa decente, ataque eficiente, parece que esse ano Bruce Arians chegará ao menos na final da conferência, parece. O Arizona sob o comando de Arians tem feita boas temporadas regulares, mas falha nos playoffs. Ainda não é um Marvin Lewis, mas é preocupante. Seja quem se classifique desse duelo, não vejo como favorito no confronto com quem vencer da outra partida.

- Caroline Panthers vs Seattle Seahawks - talvez, o melhor jogo dessa rodada de playoffs de ambas as conferências. O Seattle é o atual bicampeao da NFC, disputou os dois últimos superbowls e apesar de ter feito uma temporada abaixo do que o time pode é casca grossa, cheio de jogadores físicos e já acostumados com a pressão. Pode ter até o retorno da Besta Lynch. A defesa continua forte, não tão forte como nas duas última temporadas, mas ainda consegue dificultar a vida dos melhores ataques da liga. O lado ofensivo melhorou, Russell Wilson está cada vez melhor (34 TD e 8 int), o que será um teste para a defesa do Carolina. Falando neles, os Panthers teve a melhor campanha entre todos os 32 times da NFL, foram 15 vitórias e apenas uma derrota. O time está voando. Defesa e ataque nos cascos, Cam Newton (35 TD, 10 int e 10 TD corridos) concorrendo a MVP. Ron Rivera vem fazendo um grande lá em Charlotte, não tão reconhecido como seria em outras franquias, mas conseguiu recolocar os Panthers em um patamar com o John Fox havia levado. Será uma grande partida. Ataques potentes, QB com estilos parecidos, defesas fortíssimas, quem perder se arrependerá muito.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Mais Head Coaches contratatos

Depois dos anúncios dos novos treinadores contratos ontem, apenas o Tennessee Titans permanece sem comando. Buccaneers, 49ers e Eagles definiram seus HC para a próxima(s) temporada.

- Tampa Bay Buccaneers - após causar surpresa com a demissão de Lovie Smith, os Bucs promoveram o coordenador ofensivo, Dirk Koetter, para ser o novo treinador. Koetter chegou a NFL em 2007 para ser Coor. Of. do Jacksonville Jaguars. Depois passou pelo Atlanta Falcons e Bucs, ambos na mesma função. Antes de vir para NFL foi head coach de Boise State e Arizona State, na liga universitária (NCAA). Continuará trabalhando com Jameis Winston (visto como bom pelos superiores). O jogo corrido é muito eficiente e há talento entre os WR. A defesa por outro lado, precisa urgentemente de melhora. Será um grande desafio.

- Philadelphia Eagles - contratou Doug Pederson, ex-QB da liga (Dolphins, Packers, Browns e próprio Eagles) e atual coordenador ofensivo do Kansas City Chiefs (continuará sendo até o fim da participação do time nos playoffs). Pederson já foi assistente no próprio Eagles, além de treinador de QBs, onde trabalhou com o Andy Reid que o levou em 2013 para o Kansas. O grande problema que o Doug enfrentará será recolher os cacos do furação que passou pelos Eagles nesse último ano. Chip Kelly é um ótimo treinador, mas essa temporada foi dramática para ele e deus comandados. Vários problemas de relacionamento dele com os jogadores e entre os próprios jogadores deixaram o ambiente um pouco pesado. Talvez por isso, a escolha de alguém que já passou por lá, trabalhou com alguns desses jogadores e sabe como a coisa funciona.

- San Francisco 49ers - esse foi o grande anúncio do dia. Chip Kelly, mandado embora antes do fim da temporada dos Eagles, acertou com o San Francisco. Muito foi discutido após a confirmação. Muita gente a favor, muita gente contra. A própria torcida dos 49ers não sabe se é bom ou ruim. O fato é que, na minha singela opinião, os 49ers acertaram. Eu considero o Kelly um bom treinador, suas duas primeiras temporadas na NFL foram boas, principalmente no setor ofensivo, e isso sem ter um QB decente (Vick, Foles e Sanchez). O problema foi quando quis ser o general manager também, o que não acontecerá na Califórnia. Além disso, o San Francisco precisa urgente de um sacode, alguém que tire o time da inércia que se encontra, da preguiça que era possível ver na última temporada, e Chip Kelly é o homem para isso. Kaepernick deve ficar, voltar a ser titular e evoluir o que se espera que evolua, Kelly já disse que quer contar com ele. Vamos aguardar como o elenco vai ser montado, os free agents que serão contratos, os draftados. O trabalho será de remontagem, o que custa tempo e paciência. Veremos se os 49ers possuem essa paciência e se o Chip também.

- Tennesse Titans - continua sem treinador. Tem que correr porque já está atrás das demais franquias que estavam na mesma situação.

No próximo post falaremos sobre playoffs.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A corrida pelos Head Coaches - Parte II

Continuando a busca pelos treinadores.

- Philadelphia Eagles - ainda não encontrou seu treinador. Entrevistaram alguns nomes como o Ben McAdoo (novo HC dos Giants), Tom Coughlin, Adam Gase, mas ouviu não de uns e disse não a outros. Após três temporadas com Chip Kelly (47 jogos, 26 V e 21 D além de 0-1 em playoffs), a equipe busca um treinador com características diferentes. Kelly, nas suas duas primeiras temporadas, fez um trabalho decente, porém, na última, quando também acumulou a função de general manager a coisa desandou. Muitas negociações sem explicação, o não draft do Mariota, entre outras coisas levaram à perda da confiança e paciência dos diretores, jogadores e da sofrida torcida que ainda espera seu primeiro SB. Aguardaremos para ver quem vai assumir o leme desse barco.

- San Francisco 49ers - Jim Tomsula fez o que se esperava, não conseguiu dar liga ao time de San Francisco. Não é culpa dele. O time enfraqueceu muito, vários jogadores se aposentando, lesionados ou simplesmente desaprenderam a jogar, como Colin Kaepernick, que pode até sair da franquia. Tomsula foi uma grande aposta, poderia dar certo (!) mas com grande chance de dar muito errado. Nunca havia sido coordenador, era um treinador assistente, e faltou experiência dele e qualidade da equipe. A quem diga que as 5 vitórias conseguidas nessa temporada foi muito. O 49ers pagaram pela dispensa do Harbaugh e vai demorar um pouco até que a franquia possa competir de novo, principalmente numa divisão com Seattle Seahawks e Arizona Cardinals.

- Tampa Bay Buccaneers - Talvez a dispensa que causou maior choque. Não se falava que o cargo do Lovie Smith estava em perigo até a notícia da demissão. Os números não são bons mas acreditava-se que o trabalho estava evoluindo e era de médio ou longo prazo. Jameis Winston fez uma boa temporada o que deixava o futuro bem interessante para os Bucs. Em duas temporadas, Smith conseguiu 8 vitórias e 24 derrotas, mas se nota que ele saiu de 2-14 para um 6-10. Lovie levou o Bears à disputa de um SB (perdeu para os Colts), teve uma longa passagem por lá o que mostra que sabe desenvolver trabalhos a longa prazo (mesmo que depois do SB os Bears não mantiveram o mesmo redimento). Foi uma surpresa. Ainda não anunciado um sucessor.

- Tennessee Titans - Essa demissão não causou surpresa. Afinal, 3 vitórias em duas temporadas (3-20) não dá pra segurar o emprego. Ken Wisenhant, assim como o Lovie Smith, disputou um SB, no caso do Ken à frente do Arizona Cardinals naquele épico jogo contra os Steelers. Com esse currículo e com o caráter ofensivo, muita expectativa foi criada para a temporada dele treinando o Mariota. Infelizmente, o novo QB se machucou e perdeu alguns jogos, embora jogou bem quando esteve em campo. A apatia dos outros setores do time acabou levando o treinador à queda. Agora será o coordenador ofensivo do San Diego Chargers. Os Titans ainda não escolheram o treinador.

A corrida pelos Head Coaches - parte I

Essa temporada foi bastante turbulenta para os Head Coaches, ao todo 8 treinadores foram dispensados ao fim da temporada regular (o Miami Dolphins já havia dispensado o Joe Philbin nas primeiras semanas e no fim também dispensou o interino). Algumas franquias já contrataram os substitutos mas algumas continuam procurando. Vejamos as mudanças.

- Cleveland Brown - Hue Jackson foi contratado ontem, 13/01, para o lugar do Mike Pettie. Mike, em duas temporadas com os Browns, teve 10 vitórias e 22 derrotas, aproveitamento de 0.313. Falhou ao tutelar o Johnny Manziel, não conseguiu definir um QB titular e teve problemas de vestiário, não apenas com o Johnny Football, mas com outros jogadores. Em sua defesa, a franquia de Ohio não é uma das mais fáceis de se trabalhar na NFL, pelo contrário, são extremamente voláteis, para se ter uma ideia, Jackson será o 6° treinador da franquia nos últimos 10 anos. Falando dele, Jackson era um dos profissionais mais procurados nesse momento. Foi entrevistado por pelo menos 4 franquias e seria também pelo New York Giants, mas fechou com os Browns antes de viajar para New Jersey. Hue é um respeitadíssimo coordenador ofensivo, passou por Falcons, Ravens, Redskins, e duas vezes pelos Bengals, de onde saiu para ser o HC do Cleveland. Já havia sido treinador do Oakland Raiders (outra franquia pouco paciente), em 2011, com 8 vitórias e 8 derrotas, tinha um trabalho promissor mas atrapalhado por trocas de donos e general manager por lá e acabou ficando uma temporada apenas. Tem um longo trabalho pela frente, mas tem condições de melhorar o desempenho dos Browns.

- Miami Dolphins - o Miami tem um estilo parecido com o Cleveland Browns (em termos de gerência), Adam Gase será o 7° HC da franquia nos últimos dez anos. Nessa temporada, os Dolphins começaram com Joe Philbin que havia chegado em 2012 à Flórida. Foram 52 jogos com 24 vitórias e 28 derrotas, o que levou a uma demissão na semana 4 (1-3). Foi substituído pelo treinador de tight-ends, Dan Campbell, esse comandou a equipe por 12 jogos, com 5 vitórias e 7 derrotas. Adam Gase é outro coordenador ofensivo bastante respeitado. Chegou à NFL em 2003 para trabalhar como scout no Detroit Lions. Era o coordenador ofensivo dos Broncos quando Payton Manning bateu o recorde de passes para TDs. Em Miami terá que fazer o Ryan Tannehill jogar o que a franquia acha (espera) que ele jogue. O time tem alguns talentos mas, assim como o Cleveland, a volatilidade da gerência pode ser um problema.

- New York Giants - diferente das franquias anteriores, os Giants trocam pouco de técnico. Tom Coughlin possou 12 temporadas em Nova Iorque (Jim Fassel, seu antecessor passou 7 temporadas), com dois Superbowls conquistados. Foram 192 jogos, 102 vitórias e 90 derrotas em temporada regular, 11 jogos com 8 vitórias e 3 derrotas em playoffs. A últimas 4 temporadas foram ruins, o ataque não funcionada, a defesa pior a cada ano. As coisas deram uma melhorada exatamente com a chegado do novo HC, no caso coordenador ofensivo Ben McAdoo. Nas últimas duas temporadas, as duas com Ben, o ataque dos Giants deu sinal de vida, Eli Manning, que vinha sendo bastante questionado, voltou a jogar em alto nível, para se ter uma noção, em 2013 Eli lançou 18 passes para TD e 27 (!) interceptações. No ano seguinte foram 30 TDs e 14 interceptações. Nessa temporada, bateu seu próprio recordo com 35 passes para TDs (antes a melhor marca dele era 31 em 2010) com as mesmas 14 interceptações. Também teve crédito no draft do Odell Beckham Jr., promissor e já considerado um dos grandes WR da liga, foi a primeira escolha dos Giants no Draft de 2014, a 12° no geral e já tem números impressionantes, 187 recepções, 2.755 jardas e 25 passes para TDs recebidos. McAdoo foi entrevistado pelo Philadelphia Eagles e temendo perdê-lo, os Giants resolveram promovê-lo a HC, o que é uma aposta, não muito ao estilo da franquia, mas que pode dar muito certo.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Um pouco sobre o Los Angeles (Cleveland-St.Louis) Rams

Como já dissemos no post anterior, o St. Louis Rams recebeu carta branca da NFL e irá se mudar para Los Angeles (Inglewood) já para a próxima temporada. Assim, os Rams voltam para casa.

O Rams foram criados em 1936, em Cleveland, Ohio, atuando como Cleveland Rams. Permaneceu por lá de 1936-1945, sendo nesse último ano campeão da liga (antes da fusão NFL-AFL que criou a nova NFL no fim dos 60 e inicio dos 70). Depois do título, os Rams pediram a NFL que permitisse a mudança de Cleveland para Los Angeles, o que foi negado e iniciou uma guerra nos bastidores. No final, os Rams conseguiram a aprovação e em 1946 começaram a jogar na Califórnia e 5 anos após a mudança foram novamente campeões, em 1951.

A franquia construiu uma base muito sólida de fãs em Los Angeles e os vendas de ingressos eram sempre altas. Um fato, ocorrido em 1979, começou a mudar isso. Carroll Rosenbloom, então dono da franquia, morreu em um acidente de carro. A sua viúva assumiu o controle da organização, dispensou vários diretores e levou a franquia de Los Angeles para uma cidade vizinha, Anaheim, com a desculpa que era um desejo do falecido dono. As razões podem ser um pouco mais comerciais devido à Blackout Rule, regra que impossibilitava transmitir jogos do time da cidade.

Com a saída dos Rams para Anaheim, o Oakland Raiders mudou-se de Oakland para Los Angeles e passou a jogar no estádio que era utilizado pelos Rams. Essas duas mudanças dividiu a base de fãs e somado ao sucesso do Los Angeles Dodgers (Baseball), Los Angeles Lakers (Basketball), Los Angeles Kings (Hockey) e ao sucesso do próprio Raiders (conquistou superbowl pouco após ir para LA), abalaram os Rams.

A situação interna e em campo dos Rams deteriorou significativamente ao longo das temporadas. Na década de 90 era claro que o time precisava de uma mudança. A cidade de St. Louis, no Missouri, estava sem um franquia de futebol americana desde 1988, quando o St. Louis Cardinal mudou-se para Phoenix, Arizona e virou o Arizona Cardinals. A NFL, ao permitir a mudança dos Cadinals, prometeu a St. Louis uma nova franquia, seja expansão (nova) ou relocação. O New England Patriots por muito pouco não foi para lá. O grupo de empresários que formou o Jacksonville Jaguars também. No fim, foram os Rams. 1995, os St. Louis Rams mandou seus primeiros jogos em casa.

Para consolidar sua presença em St. Louis, os Rams conseguiram um feito quase impossível, levando em conta o elenco e o histórico das temporadas anteriores, conquistando o Superbowl de 1999, num jogo memorável contra o Tennessee Titans.

Agora, a franquia retorna à uma de suas antigas casas. Um dos motivos é o fraco mercado que St. Louis se tornou (pelo menos na opinião da franquia) e outro é o desespero de Los Angeles em ter novamente uma franquia.

(Re)Location, (Re)Location, (Re)Location!

Depois de 21 anos, Los Angeles voltará a ter uma franquia da NFL. Os donos das franquias se encontraram ontem, em Houston, Texas, para tratar desse e de outros assuntos.

Três times apresentaram proposta de mudança para Los Angeles: S.Louis Rams (St. Louis, Missouri), Oakland Raiders (Oakland, Califórnia) e San Diego Chargers (San Diego, Califórnia). Em algum momento de suas existências, as três franquias já se sediaram em Los Angeles. O último deles foi o Rams.

Vários aspectos são levados em conta nesse tipo de proposta. Aporte financeiro da franquia, situação econômica da cidade de origem e de destino, construção de estádios, mercado, interesse da cidade de destino em receber uma franquia, entre outros.

Los Angeles é uma das mais importantes cidades dos Estados Unidos, possivelmente a mais importante da costa oeste e estava sem um time da NFL desde a saída dos Rams (Los Angeles Rams, na época) em 1994 rumo a St. Louis. Desde então, a cidade tenta seduzir alguma franquia e a liga para o ida de alguém para lá. A cada ano surgiam novos boatos e possibilidades. Já houve conversas com o Jacksonville Jaguars, Tennessee Titans, mas sempre chegava nos três que apresentaram proposta.

30 dos 32 donos, aceitaram a proposta dos Rams e permitiram uma relocação imediata, ou seja, já pode se mudar para Los Angeles, mais precisamente para Inglewood, uma cidade satélite (a quem diga que é um bairro) de LA. Durante a construção do estádio (ficará pronto só em 2019), os Rams devem mandar seus jogos nas proximidades de LA, possivelmente em Oakland, no Coliseum (utilizado por Raiders e pelo Oakland A's de Baseball).

Ao San Diego Chargers foi dada a possibilidade de se juntar aos Rams em Inglewood como única possibilidade. Não poderão fazer outro estádio em um local diferente, assim, sobrou apenas a opção de se juntar ou ficar onde está. A cidade de San Diego, prometeu conseguir fundos até junho para a construção de um novo estádio, principal cobrança dos Chargers, o que deve manter a franquia onde está. Os Chargers têm um ano para decidir se ficam ou vão.

Já o Oakland Raiders, desistiu de ir para LA antes mesmo da votação dos donos. Havia uma suposta sociedade entre Raiders e Chargers, para a construção de uma estádio conjunto em Carson, cidade (bairro) da grande LA, o que poderia inviabilizar a mudança dos Rams para a já citada Inglewood. O projeto dos Rams era mais sólido e acabou suprimindo o plano Carson, junto com declarações da cidade de que não havia dinheiro e interesse em uma franquia. O que se sabe é que a NFL irá ajudar o Oakland Raiders com 100 milhões de dólares para a construção de um novo estádio em Oakland (o Coliseum, atual estádio, é dividido com o time de baseball o que torna o estádio pouco adequado aos padrões NFL), o que indica ter havido uma grande negociação (não é ilegal) entre a NFL-SD Chargers-OAK Raiders-Rams.

Com a mudança dos Rams, a Califórnia passa a ser o estado com mais franquias, 4 (Raiders, Chargers, 49ers e Rams) contra 3 da Flórida (Buccaneers, Dolphins e Jaguars). 5 estados possuem 2 franquias: Ohio (Browns e Bengals), Pennsylvania (Steelers e Eagles), Texas (Texans e Cowboys), Maryland (Redskins e Ravens) e New Jersey (Giants e Jets. New Jersey faz fronteira com New York).

A última relocação da NFL ocorreu em 1997, quando o então Houston Oilers se mudou para o Tennessee (primeiro Memphis depois Nashville) e virou o Tennessee Titans. Qualquer cidade que queira uma franquia, terá que ser por relocação já que a NFL entende que não é viável ampliar seu quadro de equipes para mais de 32. A última franquia nova foi o Houston Texans, começou suas atividades em 2002.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Chegando!

Pessoal, sejam bem-vindos. Apresento mais uma opção de notícias da NFL, a Liga de Futebol Americano. Sou um fã há anos, acompanho desde 2005 o esporte e vou compartilhar notícias, análises, opiniões e tudo mais que cerca esse jogo viciante.